Na era da fotografia e da imagem digital, qualquer um pode se aventurar a ser um fotógrafo Profissional; Por isso as ilustrações estão sendo tão valorizadas ultimamente, porém, diferente da fotografia, as ilustrações requerem muita habilidade, conhecimento e técnica.
Conforme já citei no meu primeiro post aqui no Blog, As ilustrações de Moda, estão sendo cada vez mais utilizadas para divulgar campanhas de diversas marcas, substituindo as tradicionais fotografias com modelos reais, o que torna as propagandas muito mais divertidas. Um grande exemplo dessa volta das ilustrações ao mundo da propaganda e publicidade é o convite da inauguração da primeira butique Hermès no Brasil em 2009, a grife recorreu a um convite aquarela, ilustrado pelo artista francês Pilippe Dumas.
Convite da grife Hermès em São Paulo |
Mas quem deu o start inicial no uso das ilustrações na moda foi o americano Charles Dana Gibson, quando em 1900 modernizou a técnica com sua Gibson girl, a mulher art nouveau ideal.
Antes disso, as ilustrações já ocupavam um papel importantíssimo em jornais e revistas no Séc. VXIII, que substituíam a fotografia em uma época em que os desenhos feitos à mão eram a única forma de ilustrar as notícias e novidades nos disputados fashion plates e Costume Plates, espécie de revistas ilustradas; A diferença entre fashion plate e costume plate, segundo James Laver em A Roupa e a Moda, pg. 144, é que enquanto a fashion plate mostrava as tendências no mundo da moda e trazia novidades, a costume plate mostrava apenas os costumes de um determinado lugar.
A partir daí, as ilustrações nunca mais saíram de cena, cada época teve suas características específicas que marcaram época, com nomes importantíssimos para a história da Ilustração, como George Lepape, Dagmar, David Downtown, e aqui no Brasil, de 1938 a 1966, na revista O Cruzeiro, as garotas de Alceu Penna Alceu ditaram a nova bossa.
Por que será que com tantos recursos fotográficos, as imagens "não reais" conseguem ser ainda mais atraentes que as modelos de Carne e osso?
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